Fui muito sintético e claro naquilo que disse, e gostaria que não distorcessem as minhas palavras...
Defendi e defendo aqueles que me permitiram e permitem o desenvolvimento das minhas capacidades auditivas através de um implante coclear, por achar que é a melhor solução para o meu problema.
Desagrada-me a ideia de surdos profundos virem denegrir o fórum com notícias tristes, que ainda por cima não têem qualquer fundamento.
Parece-me que a minha experiência, contada na minha apresentação descreve por si só as vantagens do uso de implante coclear... e como diria: QUEM NÃO USA OU DEFENDE O IMPLANTE COCLEAR, NÃO FAZ PARTE DA MINHA EQUIPA!
Espero sinceramente, com o meu 'post' (tópico) sobre o Beethoven, possa abrir portas a mais pessoas, por descobrirem que as novas tecnologias servem para ajudar as pessoas a ultrapassar as barreiras da sua deficiência... Por exemplo, mostro-vos dois casos de atletas que tiveram de lhe amputar as pernas e hoje quer continuar a correr com atletas sem qualquer deficiência. Sem dúvida, uma grande força de vontade demonstrada!!!
http://olimpiadas.uol.com.br/ultimas/20 ... u1481.jhtm--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
06/05/2008 - 08h52
Após obter vaga olímpica, sul-africana amputada é 16ª no MundialDo UOL Esporte
Em São Paulo*
Três dias após fazer história, a sul-africana Natalie du Toit foi a 16ª colocada na prova de 5 km do Mundial de maratonas aquáticas, que está sendo realizado em Sevilha.
MUNDIAL DE MARATONA
Natalie du Toit irá às Olimpíadas sete anos após ter perna amputada
Larisa Ilchenko nada durante prova de 5 km realizada nesta terça
Larisa (no centro) comemora o bi no Mundial de maratona aquática
ALEMÃO FRUSTRA RUSSO
VEJA ÁLBUM DE FOTOS
GINASTA DOURADO EM 1904
Ela completou a prova disputada nesta manhã de terça-feira em 1h00min29, ficando a apenas 24 segundos da vencedora, a russa Larisa Ilchenko, que cravou o tempo de 1h00min04.
No último sábado, Natalie du Toit conquistou a vaga olímpica na prova de 10 km, terminando em quarto lugar. O fato passaria despercebido se não fosse por um aspecto: a sul-africana perdeu parte da perna esquerda no início de 2001, quando voltava do treino em uma moto e colidiu com um carro.
A nadadora teve a perna amputada pouco abaixo do joelho, continuou a prática esportiva e conquistou cinco medalhas de ouro e uma de prata nas Paraolimpíadas de Atenas-2004, sendo uma das sensações do evento.
Ela não é a única atleta com deficiência física que pode disputar as Olimpíadas de Pequim. O seu compatriota Oscar Pistorius, que não possui as duas pernas, briga na Justiça para ter o direito de representar o país nas provas de atletismo. A Federação Internacional da modalidade vetou sua participação por considerar que a prótese usada pelo velocista o favorece.
Na história das Olimpíadas, já houve a participação de um atleta amputado. Em Saint Louis-1904, o ginasta norte-americano George Eyser ganhou seis medalhas (sendo três de ouro, duas de prata e uma de bronze), competindo com uma próteste de madeira na perna direita.
Na prova de 5 km da maratona, Natalie du Toit não foi tão bem como na distância olímpica e assistiu ao segundo ouro de Larisa Ilchenko, que também havia vencido nos 10 km.
A russa de 19 anos travou uma apertada disputa com a compatriota Ekaterina Seliverstova, que foi superada por apenas 3s2 de diferença. A norte-americana Chloe Sutton completou o pódio.
O Brasil ficou bem distante da briga pelo pódio na prova de 5 km do Mundial. Maria da Penha Cruz foi apenas a 26ª colocada, com 1h01min41, enquanto Pamela Engel terminou em 37º lugar, superando apenas outra competidora que disputou a prova desta terça.
No sábado, o país teve uma participação melhor nos 10 km, com Poliana Okimoto em sexto lugar e Ana Marcela Cunha em décimo. O resultado classificou a dupla para as Olimpíadas, já que apenas o evento de 10 km faz parte do programa olímpico.
O resultado comprova que Larisa Ilchenko é a adversária a ser batida nas Olimpíadas de Pequim, pois também havia vencido as duas provas da maratona aquática no Mundial de 2007, disputado na cidade australiana de Melbourne.
* Com agências internacionais
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Grandes Lutadores que usam próteses e/ou implantes para poderem vencer na vida.
P.S.: O atleta amputado conseguiu que o comité olímpico deixasse-o concorrer às provas com outros atletas sem qualquer deficiência. (Esta notícia está um pouco desactualizada!)
Cumprimentos/LVBeethoven